Com a previsão de pagamento da primeira parcela do décimo-terceiro salário até o final desta semana, milhões de trabalhadores no Brasil se preparam para uma injeção extra de renda em um momento típico de maior demanda: as despesas de fim de ano. Segundo estimativas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o benefício pode movimentar cerca de R$ 320 bilhões na economia nacional este ano. (Contadores)
O que as pessoas costumam fazer com essa parcela extra
- Compras de fim de ano
Muitos trabalhadores aproveitam esse dinheiro para as compras de Natal: presentes, ceia, roupas, viagens. É uma forma de dar um gás no consumo no fim de ano — algo tradicional e esperado. - Quitar dívidas
Outra parte significativa opta por usar a parcela para abater pendências financeiras: cartão de crédito, contas atrasadas, prestação de bens. Para muitos, esse 13º representa uma oportunidade de aliviar o orçamento ou limpar o nome antes de 2026. - Guardar ou investir
Nem todo mundo gasta tudo: uma parcela do 13º também vai para a poupança ou outros investimentos de curto prazo. Ter esse valor em mãos permite que famílias façam um colchão financeiro ou planejem para o ano seguinte (por exemplo, para IPVA, material escolar, matrícula, reformas, etc.).
Estimativa de quanto será depositado
- A previsão de R$ 320 bilhões depositados pelas empresas e pelo mercado formal já considera as duas parcelas do 13º.
- A média estimada por beneficiário é de cerca de R$ 3.096,78 para a soma total do 13º. (UOL Economia)
- A primeira parcela, paga até o fim de novembro, corresponde a 50% do salário bruto, sem os descontos de INSS e Imposto de Renda.
Impacto para a economia brasileira
- Esse volume de recursos pode representar cerca de 3% do PIB do país, segundo projeções.
- Parte do dinheiro tende a voltar para a economia por meio do consumo: o varejo (moda, eletrodomésticos, utilidades) costuma ser favorecido.
- Também ajuda a aliviar a inadimplência geral, porque parte será usada para quitar dívidas.
- Além disso, quando uma fração é poupada ou investida, contribui para estabilidade financeira das famílias, o que é positivo num horizonte mais longo.
Conclusão
A primeira parcela do décimo-terceiro salário não é apenas um alívio para os trabalhadores, é também um motor importante para a economia no fim do ano. Dependendo de para onde cada pessoa direciona esse dinheiro (gastos, dívidas ou poupança), os efeitos podem variar, mas no agregado o impacto tende a ser bastante positivo.
JORNALISTA: Eliane Halvez




















